Vereadores recuam em votação para implantação de mais um feriado em Cuiabá, após pressão das entidades representativas de MT

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Diretores da Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de Mato Grosso (Fecomércio-MT), junto com outras entidades que representam diversos setores produtivos do Estado, marcaram presença na Câmara Municipal de Cuiabá, nesta sexta-feira (20), para acompanhar a sessão plenária e pressionar os vereadores para votar contra o projeto de lei de autoria do parlamentar Marcrean dos Santos (PRTB), a proposta institui mais um feriado na capital, que será o “Dia do Evangélico”.

Com receio do impacto negativo para a economia do município, os comerciantes se posicionaram contra a medida e lotaram a galeria do parlamento municipal. Após pressão dos comerciantes, os vereadores suspenderam a sessão e quando retornaram anunciaram o adiamento da votação da proposta para o dia 27 deste mês.

De acordo com o presidente da Fecomércio-MT, José Wenceslau de Souza Júnior, o excesso de feriados dificultam a atividade econômica. “As pequenas e médias empresas são as mais penalizadas. Muitos desistem de abrir devido aos custos trabalhistas. Então o varejo em geral acaba perdendo”, alerta.

Wenceslau ressalta que os setores não são contra a homenagem que pode ser proposta da mesma forma, porém não no formato de feriado. “Somente em 2020 já temos no calendário sete feriados nacionais, sete pontos facultativos estaduais e quatro municipais, além do aniversário de Cuiabá, comemorado no dia oito de abril”.

O diretor da entidade, Júnior Vidotti, afirma que mais um feriado inviabiliza o comércio, somando todos juntos é mais que a metade de um mês. “Neste período, deixamos de produzir, de arrecadar impostos e de gerar empregos. Precisamos ter mais produtividade, mais riqueza pra dar continuidade na geração de novas oportunidades de emprego”, finaliza.

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