Sindicatos solicitam alteração no horário do comércio de rua

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Os Sindicatos do Comércio Varejista de Calçados e Couros do Estado (Sincalco-MT), do Comércio de Tecidos, Confecções e Armarinhos (Sincotec-MT) e do Comércio de Ópticas (Sindóptica-MT) solicitaram ao prefeito de Cuiabá, Emanuel Pinheiro, alteração do funcionamento do comércio de rua para o horário das 9h às 18h. 

De acordo com o presidente do Sincalco-MT, Valdir Adão Macagnam Junior, os comerciantes vêm seguindo corretamente as determinações impostas pela administração municipal para evitar o contágio da Covid-19 e, diante da classificação de risco de Cuiabá como “moderado”, a alteração é importante para a economia do estado.  

“Devido a esse novo cenário, que acabou comprovando que o comércio não é disseminador do vírus, a mudança torna-se essencial para não gerar mais prejuízos aos comerciantes da capital mato-grossense, já que muitos ainda não conseguiram sobreviver diante das constantes paralisações de suas atividades nos últimos cinco meses”, afirmou. 

Na noite desta segunda-feira (21), o prefeito baixou um novo decreto que flexibiliza os horários do comércio local, entretanto, não menciona o comércio de rua. Segundo as regras atuais, definidas pelo município, o horário para o comércio de rua é das 9h às 17h.                      

Para o presidente do Sincotec-MT, Roberto Peron, a medida deverá, inclusive, evitar aglomerações, já que o consumidor terá mais uma hora para efetuar suas compras. “Em atendimento às solicitações dos nossos associados, requeremos ao prefeito para fazer essa alteração, que além de proporcionar maior tranquilidade ao consumidor, também facilitará o deslocamento e o horário de almoço dos funcionários do comércio”. 

O presidente da Sindóptica-MT, Jodeon Sampaio Silva, ressalta, ainda, que o segmento comercial está classificado como essencial, não justificando a permanência do horário reduzido. “Esperamos que o gestor municipal atenda ao pedido dos comerciantes que atuam em Cuiabá e aprove esta medida que beneficiará tanto os empresários quanto os consumidores”, enfatizou.   

Os três sindicatos, que são filiados à Federação do Comércio de Bens, Serviços  e Turismo do estado (Fecomércio-MT), formalizaram, nesta semana, o pedido junto à Prefeitura Municipal, por meio de ofício.  

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