O setor de serviços contribuiu de forma significativa na geração de empregos nos seis primeiros meses do ano em Mato Grosso. Foram 20.043 novas vagas com carteira assinada, representando 40% do total criado (50.045), de acordo com dados do Novo Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged/IBGE). O resultado significativo do setor também reflete na capital do estado, que somou 6.187 novos postos de trabalho dos 9.311 contabilizados no período.
Do total de empregos no estado, o setor agropecuário e do comércio, contribuíram com 9.545 e 7.535 novos postos de trabalho, respectivamente. Em seguida, a indústria apresentou saldo de 6.560 e a construção civil com 6.362.
Para este último, apesar de obter o menor saldo de empregos no período em comparação aos demais, demonstrou a maior variação relativa até junho de 2022, onde o crescimento do estoque de emprego cresceu 14,61% para o setor, segundo análise do Instituto de Pesquisa e Análise da Fecomércio Mato Grosso (IPF-MT).
O presidente da Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo de Mato Grosso (Fecomércio-MT), José Wenceslau de Souza Júnior, destacou a retomada do emprego, mesmo com cenário instável no país. “Mato Grosso evidencia crescimento na renda e no emprego, proporcionando melhores desempenhos para todos os setores e o aumento do consumo das famílias. Esse panorama pode atrair mais investimentos para a região e fortalecer a economia do estado”.
O desempenho no ano coloca Mato Grosso como o 9º estado da Federação com maior número de novos empregos gerados no país, que já soma mais de 1,3 milhões de novas vagas de trabalho, e o segundo do Centro-Oeste, atrás apenas de Goiás, com 76,4 mil.
Em comparação com o mesmo período de 2021, o estado obteve crescimento no saldo dos empregos em 12%, sendo que o estoque naquele período era de cerca de 760 mil postos de trabalho e agora, para o primeiro semestre de 2022, o estoque supera os 830 mil empregos formais.
Empregos em Cuiabá
Somente a capital mato-grossense representou 18,6% do saldo total de empregos gerados no período, com uma média de 1.551 novos empregos gerados por mês. O setor de serviços concentra o maior saldo de empregos, com 6.187 novos postos de trabalho, seguido da construção com 1.416 e o comércio com 1.124. A indústria conta com 542 e a agropecuária com saldo positivo de 42 empregos.
Com relação ao estoque de emprego, houve um crescimento de 5,23% no período, com destaque para o segmento de construção, que teve incremento de 10,90% no setor no primeiro semestre deste ano.