
Os apaixonados de Mato Grosso devem caprichar um pouco mais nos presentes deste Dia dos Namorados. Uma pesquisa aponta que o valor médio gasto neste ano será de R$ 369,06 — reflexo de um otimismo maior por parte dos consumidores, que estão dispostos a investir no amor. A expectativa é que a data movimente cerca de R$ 382 milhões na economia do estado.
O levantamento do Instituto de Pesquisa e Análise da Fecomércio Mato Grosso (IPF-MT), feito entre os dias 19 e 23 de abril, ouviu 509 pessoas em 32 municípios mato-grossenses. E o resultado é claro: 36,7% dos entrevistados disseram que vão presentear seus parceiros no dia 12 de junho, um leve aumento em relação ao ano passado (36%).
Para o presidente da Fecomércio-MT, José Wenceslau de Souza Júnior, o cenário é animador. “Tanto a média de gastos quanto o volume injetado na economia devem crescer neste ano. Um respiro para o comércio, que ainda sente os impactos de um consumo mais contido”, avalia.
Entre os itens mais procurados, cosméticos e perfumes lideram a lista, lembrados por 31,6% dos entrevistados. Em seguida aparecem roupas (18,7%) e acessórios como relógios, óculos de sol e carteiras (10,2%).
A gastronomia também tem seu charme: 5,9% pretendem presentear com chocolates e doces, e 4,8% vão apostar em experiências, como jantares ou idas a bares e restaurantes. O clássico buquê de flores ainda resiste e foi citado por 2,7%. Já os que querem impressionar com algo mais tecnológico indicaram interesse em eletrônicos e eletrodomésticos (2,1%).
Onde os mato-grossenses vão comprar?
Na hora da compra, os consumidores devem priorizar lojas de rua e shoppings, que concentraram 78,6% das escolhas. Mas os pequenos negócios também ganham espaço: 10,2% dos entrevistados disseram que vão comprar de vendedores autônomos ou em lojas de bairro — o mesmo percentual dos que pretendem usar sites ou aplicativos.
Quando o assunto é forma de pagamento, o cartão de crédito continua sendo o queridinho (50,8%), seguido de perto pelo Pix (40,6%). O uso de dinheiro aparece em queda, com apenas 3,7%, e carnês ou boletos somam 1,6%.
Apesar da expectativa positiva, 83,4% dos que não vão comprar presentes afirmaram que simplesmente não comemoram a data. Questões financeiras foram mencionadas por 8,6%, seguidas por falta de tempo (1,3%) e problemas de saúde (0,3%).