Fecomércio-MT completa 66 anos como uma instituição aliada dos empresários mato-grossense do setor de comércio de bens, serviços e turismo
Construir um negócio de sucesso leva tempo, exige dedicação e persistência. O caminho tem obstáculos, mas também vitórias inspiradoras. A falta de rotina do setor imobiliário foi o que cativou o empresário Marco Pessoz, que desde a década de 1980 atua no ramo. “A nossa atividade não é monótona e cada dia temos alegrias e frustrações, precisamos encontrar soluções. É uma profissão viva, estamos em contato com a cidade e com as pessoas”, comenta.
Ao longo de 32 anos de dedicação ao comércio, Lucimar Trindade Bigolin acompanhou as inovações do setor de materiais de construção, geriu equipes e transformou seu negócio em referência de qualidade. “Iniciei minha jornada em 1986 e no início da década de 90 expandimos nossa operação. São três décadas de dedicação e compromisso com nossos clientes”, conta.
Kássio Catena, empresário do setor de supermercados, está no ramo há 25 anos junto com a família, o que considera uma grande alegria. Porém, o mundo dos negócios tem grandes desafios no Brasil. “Há muita instabilidade e mudanças que os governos impõem”, afirma. O sentimento é compartilhado por Lucimar Trindade Bigolin. “Entre os desafios, cito a complexidade tributária e burocrática para as empresas”.
Neste cenário, surge a Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo de Mato Grosso (Fecomércio-MT), que atende o empresariado mato-grossense há 66 anos completados nesta sexta (09/02). “Somos representantes da classe empresarial, que está vinculada à federação por meio dos sindicatos de seus respectivos setores. Por meio da Federação, os empresários têm um olhar atento e constante sobre seus interesses”, afirma José Wenceslau de Souza Júnior, presidente da Fecomércio-MT.
É o que reconhece Marco Pessoz: “o papel da Fecomércio é auxiliar o empresário com informações jurídicas, contábeis, estar atenta a todas as atividades que envolvem o empresariado”. A interlocução entre as classes patronal e laboral é um ponto importante a ser ressaltado, segundo Kassio Catena. “A Fecomércio nos dá voz em diversos espaços, inclusive na negociação com os representantes laborais. Estou próximo da instituição há sete anos e vejo a evolução deste reconhecimento”, afirma.
Além dos assuntos macroeconômicos e sindicais, a Federação também fortaleceu sua atuação nos municípios do interior do estado, como ressalta Lucimar Trindade Bigolin. “Valorizamos a interiorização realizada por esta gestão, que não só promove o desenvolvimento profissional, cultural e de lazer, mas também oferece segurança à comunidade empresarial de Mato Grosso”.
O comércio é feito por pessoas e a maioria das empresas são pequenas ou médias. De acordo com dados do Instituto de Pesquisa da Fecomércio (IPF-MT), em Mato Grosso, entre as 425 mil empresas ativas, cerca de 70% são do setor do comércio de bens, serviços e turismo. Além disso, 62% dos empregos do estado estão ligados a esses setores, somando mais de 539 mil postos de trabalho formais.
“Os nossos colaboradores são muito próximos, por vezes conhecemos as famílias. Por isso, os braços sociais do Sistema Fecomércio, que são o Sesc e o Senac, são importantes. Proporcionam qualificação para os funcionários e, também, lazer, saúde, educação”, diz Marco Pessoz.
A Fecomércio-MT comemora mais de seis décadas de atuação no estado vislumbrando o caminho para o futuro. Auxiliar os empresários a entrarem em contato com inovação e tecnologia para melhorarem seus negócios, a atentarem para a necessidade de focar na experiência dos clientes para encantar e fidelizar são objetivos da instituição e que estão sendo colocados em prática por meio de eventos e capacitações.
“O objetivo é sermos parceiros dos empresários do estado nesta trilha que leva o varejo para um outro patamar em relação ao futuro. Mato Grosso é pujante e ‘fora da curva’ em relação a outros estados brasileiros e precisamos já estar conectados com o que ainda está por vir”, finaliza Wenceslau Junior.
