Número de famílias inadimplentes atinge menor nível desde 2015 em Cuiabá

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A Pesquisa de Endividamento e Inadimplência do Consumidor (Peic), com referência ao mês de dezembro de 2019, apresentou percentual de 9,5% para as famílias que declararam não ter condições de pagar suas contas ou dívidas em atraso e que, portanto, permaneceriam inadimplentes. A última vez que uma taxa menor foi registrada foi em junho de 2015, quando apenas 5,6% delas se encontravam nesta condição. Os dados são da Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC) e foram divulgados nesta segunda-feira (13) pela Fecomércio-MT.

A pesquisa revelou também recuo no comparativo mensal para as famílias endividadas, ou seja, que possuem contas ou dívidas contraídas de forma parcelada (de 63,3% para 63,1%). No entanto, o índice é maior se comparado com dezembro de 2018, quando 59,6% das famílias na capital se encontravam endividadas. O uso do cartão de crédito é o principal tipo de dívida das famílias (74%), em seguida aparece os carnês (33,6%) e, em terceiro, o financiamento de carros, que saltou de 4,5 % em dezembro de 2018 para 6,1% em dezembro passado.

Ainda sobre o número de famílias inadimplentes, a pesquisa atual também mostrou retração na variação mensal para aquelas que declararam possuir contas ou dívidas em atraso (de 26,3% para 25,1%). Em dezembro de 2018, o percentual estava em 30,5%. Notou-se ainda retração na quantidade de dias que essas contas permanecem atrasadas, saindo de 78,6 dias em dezembro de 2018 para 69 dias no mesmo mês de 2019.

Assim como ocorre em nível nacional, a Fecomércio-MT observou que o resultado atual mostra que as famílias têm contraído dívidas com responsabilidade e compatível com a renda das famílias. O aumento do endividamento está relacionado à melhora recente do mercado de trabalho, a disponibilidade de acesso ao crédito pelas famílias e ao menor patamar histórico das taxas de juros.

A última pesquisa de 2019 também trouxe queda mensal no indicador que monitora a parcela da renda comprometida com dívidas das famílias (de 20,9% para 17,4%). Ainda assim, houve aumento em relação ao mesmo período do ano anterior, quando o indicador registrava 14,8% da renda familiar comprometido com dívidas.

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