Mato Grosso encerra 2020 com saldo positivo de empregos formais

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Mesmo durante a pandemia da Covid-19, que afetou todos os estados da Federação em 2020, as medidas econômicas adotadas pelo governo federal contribuíram, em muitos casos, para a manutenção do emprego e da renda das famílias. O resultado disso para Mato Grosso foi um salto positivo de 21.970 empregos gerados no ano passado.

O setor que mais contribuiu na geração de empregos foi o comércio, com 9.238 novas vagas, o que representa 42% do total gerado no período. Além disso, o estado foi o segundo que mais contratou na região Centro-Oeste, atrás apenas de Goiás (26.258) e à frente de Mato Grosso do Sul (14.173) e Distrito Federal, que apresentou um saldo negativo de -11.353 no número de novos trabalhadores no acumulado do ano.

O presidente da Fecomércio-MT, José Wenceslau de Souza Júnior, classificou o desempenho do estado – o sexto colocado no ranking nacional – como surpreendente, se comparado às outras unidades da Federação. “As ações tanto do governo estadual quanto das prefeituras em não estender o lockdown contribuíram para a preservação do emprego. Os benefícios concedidos à população mais carente, como o auxílio emergencial, ajudaram a fomentar a economia local, em especial o comércio da região”.

Em todo país também houve um saldo positivo de 142.690 vagas de emprego com carteira assinada no período. Santa Catarina e Paraná tiveram o maior saldo (53.050 e 52.670, respectivamente). Pará e Minas Gerais aparecem em seguida, com 32.789 e 32.717 cada um.

Apenas nove estados registraram queda no número de empregos criados, com destaque negativo para o Rio de Janeiro, que contabilizou mais demissões do que admissões (-127.155). Em seguida está Rio Grande do Sul, com -20.220.

BEm

Os dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) foram anunciados pelo ministro da Economia, Paulo Guedes, que destacou, ainda, o Benefício Emergencial para Preservação do Emprego e da Renda (BEm), programa do governo federal que evitou a demissão de cerca de 10 milhões de pessoas durante o ano passado.

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