Grupo de trabalho do programa de Turismo da Amazônia Legal discute metas na FIT Pantanal

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Os representantes dos Conselhos de Turismo e Hospitalidade das Federações do Comércio dos estados que integram a Amazônia Legal, se reuniram em Cuiabá, durante a FIT Pantanal, para discutir a proposta que que tem como objetivo fomentar o desenvolvimento do turismo nas regiões.

A proposta foi apresentada pela Gerente de Planejamento e Orçamento da Confederação Nacional do Comércio-CNC, Aline Lopes.  Ela frisou que a meta do Programa de Desenvolvimento do Turismo na Amazônia Legal é a valorização e integração dos destinos turísticos, por meio de experiências nos segmentos de natureza, ecoturismo, turismo de aventura, e também de manifestação culturais, e gastronômicas regionais, que possam gerar renda e desenvolvimento sustentável.

Em relação as ações solicitadas, ela elencou:  a elaboração do programa de turismo, a participação de equipes técnicas das Federações do Comércio, a  inclusão do  Conselho  Empresarial de Turismo e Hospitalidade da CNC, como também a  definição de governança, o mapeamento dos atrativos e produtos turísticos, além de análise do fluxo turístico, organização de estratégias de promoção e a comercialização.

Sobre o plano de trabalho, ela citou os pontos essenciais como: educação profissional, políticas públicas, turismo social. “As etapas do plano seguirão fases como a estruturação de governança; diagnóstico e planejamento estratégico; desenvolvimento e estruturação; promoção, propostas e políticas publicas. “Que o modelo de governança seja estruturado em uma gestão colaborativa  com a formação de comitês e grupos de trabalho para discussão e deliberação”, adiantou.

Os setores envolvidos terão papeis e responsabilidades a cumprir. O Cetur deverá promover a articulação institucional do programa, coordenar a governança do plano e acompanhar, além de fazer o alinhamento das ações ás estratégias nacionais, como exemplo: o programa Vai Turismo. “É necessário apoiar os grupos de trabalho, buscando o alinhamento entre as propostas estaduais, monitorar e avaliar os resultados”, assinalou.

O Sesc e Senac, as Federações do Comércio nas esferas nacional e estadual também tem papéis, lembrando que os estados inseridos na Amazônia Legal terão as responsabilidades, conforme o plano de trabalho.

Um grupo de trabalho técnico já foi criado com alinhamento de propostas, apresentando a realidade de cada estado e a dimensão da Amazônia. Foi discutida a necessidade de priorizar algumas medidas, e o que depende dos governantes, o grupo encaminhará as ações para desenvolver para movimentar os atrativos em cada estado. “O grupo avança, trabalhando para materializar as ações com uma atuação conjunta, o momento é de alinhamento de ideias.  Este grupo vai contribuir muito para uma gestão executiva e operacional do programa”, informou.

Os próximos passos serão dados como a criação de grupos temáticos com representantes técnicos das áreas de interesse em sustentabilidade, capacitação, produtos turísticos promoção e comunicação. “Como também identificar e classificar os municípios com maior vocação turística com base no mapa do turismo brasileiro, que vão desenvolver os trabalhos e avançar o programa da Amazônia Legal em cada estado”, concluiu a Gerente de Planejamento e Orçamento da Confederação Nacional do Comércio-CNC.

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