Festas de fim de ano aumentam otimismo do empresário do comércio

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No mês de outubro, o empresário do comércio em Cuiabá aumentou sua confiança em 8,2% sobre o mês anterior e chegou 120,1 pontos. O Índice de Confiança do Empresário do Comércio (Icec), apurado pela Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC) e divulgado pela Fecomércio-MT, segue em ritmo de recuperação – a quarta consecutiva – após registrar o pior resultado da pesquisa em junho, quando somou 73,9 pontos.

A melhora do indicador está relacionada, segundo o presidente da Fecomércio-MT, José Wenceslau de Souza Júnior, à proximidade das festas de fim de ano. “A melhora gradativa da pesquisa, mesmo no contexto da pandemia, reflete a boa expectativa que a classe empresarial tem com as datas festivas, como a Black Friday e o Natal”, explicou Wenceslau.

O componente referente às condições atuais apresentou alta de 16,9% e chegou a 88,9 pontos. O indicador, contudo, ainda está 16,3% atrás do nível verificado em outubro de 2019, que registrava nível satisfatório no mesmo período do ano passado, com 106,2 pontos.

Para o subíndice que avalia a expectativa empresarial do comércio, o crescimento mensal foi de 5,9%, com 161 pontos, se aproximando do valor registrado no mesmo período de 2019, quando anotava 168,1 pontos. Das 181 empresas entrevistadas em Cuiabá, 86,9% delas indicam boa expectativa na economia e 90,4% têm boa expectativa para o setor a curto prazo.

O subíndice que monitora o investimento das empresas apresentou crescimento de 5,1% em outubro sobre o mês anterior, alcançando 110,3 pontos, e está apenas 1,5% abaixo do registrado em outubro de 2019, quando computava 112 pontos. Especificamente em relação à contratação de funcionários, 83,2% das empresas pretendem aumentar o quadro de funcionários.

Para suprir à demanda nas vendas de fim de ano, conforme dados da CNC, Mato Grosso deve ser o 12º estado da Federação com maior número de contratação de funcionários, com 1,3 mil novas vagas. No total, a entidade estima a contratação de 70,7 mil trabalhadores temporários para atender ao aumento sazonal das vendas, um recuo de 19,7% ante os 88,0 mil postos de trabalho temporário criados no ano passado.

 

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