A troca de experiências entre a Fecomércio-MT e os sindicatos filiados, em busca da autossustentação das entidades que representam a classe empresarial do comércio, foi, mais uma vez, o foco do 3º Encontro de Sindicatos, realizado nesta quinta-feira (29), na sede da própria Federação.
O evento promovido pela atual gestão da Fecomércio-MT, presidida por José Wenceslau de Souza Júnior, contou com a participação de 14 sindicatos patronais do setor, que tiveram a oportunidade de acompanhar uma breve palestra do advogado da Divisão Sindical da CNC, Antônio Lisboa Cardoso, que falou sobre o atual cenário sindical, alterado com a reforma Trabalhista de 2017, instrumentalizada pela da lei nº 13.467/2017.
“Nós enxergamos uma oportunidade com a nova legislação, pois ela atribuiu mais poder e responsabilidade aos sindicatos na hora de negociar acordos trabalhistas. No entanto, ela tirou a compulsoriedade da contribuição (Sindical), o que deixa os sindicatos numa situação difícil, obrigando-as a se reinventar na forma de atuar, sem deixar de representar a sua categoria”, explica Lisboa.
Além disso, o superintendente da Fecomércio-MT, Igor Cunha, reforçou as ações que a Federação realiza para promover a própria entidade e os sindicatos filiados, como o Programa de Orçamento Participativo (POP) e Sistema de Excelência em Gestão Sindical (Segs), além dos produtos e serviços oferecidos.
“Precisamos mostrar que a Fecomércio, junto com os sindicatos, é a casa que realmente representa o setor comercial no estado. Através de uma linguagem comunicacional única, nos tornamos fonte de informação confiável, deixando cada vez mais o comércio forte e poderoso”. Explica Igor Cunha.
Presente nas três edições do Encontro, o presidente do Sindicato do Comércio Varejista de Rondonópolis (Sincom-Roo), Almir Batista de Santana, explica que a cada edição, a Federação apresenta novos projetos que beneficiam a classe empresarial do comércio no estado. “A Fecomércio-MT está fazendo em um ano e meio, o que não foi feito em 10. Os sindicatos não podem ficar parado no tempo, esperando recursos de onde não vem mais. Por isso, a entidade máxima do comércio está dando oportunidades para os sindicatos crescerem juntos”.