Fecomércio-MT e SECC pedem para prefeito de Cuiabá incluir empregados do comércio na campanha de vacinação

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A presidência da Fecomércio-MT, juntamente com o Sindicato dos Empregados do Comércio de Cuiabá (SECC), encaminhou ofício ao prefeito da capital, Emanuel Pinheiro, nesta terça-feira (13), solicitando a priorização dos trabalhadores do comércio na campanha de vacinação contra a Covid-19. A justificativa é que os trabalhadores do setor são responsáveis pela manutenção do abastecimento da sociedade em geral, estando, por isso, expostos à contaminação.

O documento assinado pelos presidentes da federação, José Wenceslau de Souza Júnior, e do SECC, Olavo Dourado Boa Sorte Filho, esclarece, ainda, que os profissionais têm contato próximo das pessoas e, mesmo com os cumprimentos dos protocolos sanitários de combate à pandemia, o risco de contaminação é existente.

“Vários produtos que ficam expostos nas vitrines, prateleiras e gôndolas de lojas, mercados, supermercados, farmácias e afins são manuseados por clientes e depois realocados em seus respectivos lugares pelos comerciários (trabalhadores do comércio), sendo esse um fator que contribui ainda mais para aumentar a potencialidade das contaminações”, disse trecho do documento.

O presidente da Fecomércio-MT confirma a necessidade da manutenção dos trabalhadores do comércio na contribuição da recuperação da economia na capital. “Todo o estado já foi bem prejudicado com o fechamento das empresas desde o início da pandemia. O andamento da vacinação na capital, que já chegou a mais de 310 mil doses aplicadas e que contemplou todas as faixas etárias, precisa chegar aos trabalhadores do comércio, por entendermos que eles também são do grupo de risco”.

Para Olavo Dourado, esses profissionais são a chave principal para o desenvolvimento de uma empresa. “Precisamos valorizar essa mão de obra. Todos têm direito a vacinação, e eles não são menos importantes que outros profissionais que também já foram imunizados. A proteção ao trabalhador é de fundamental importância, pois não se sabe também se o cliente já está imunizado ou não desta doença”, afirmou o presidente do SECC.

Caso o pedido seja atendido, para fins de identificação, será necessário, além do Termo de Agendamento com o QR Code e dos documentos pessoas e da carteira de trabalho, uma declaração assinada pelo colaborador e pelo empregador do segmento que comprove o vínculo empregatício.

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