A Fecomércio-MT sediou diversas reuniões sobre a vinda dos trilhos da ferrovia Vicente Emílio Vuolo para a capital mato-grossense, e obteve em meados de julho de 2019, a confirmação da viabilidade da medida.
A proposta contou com o apoio das entidades representativas do comércio e da indústria, para ampliar o escoamento da produção agrícola e industrial de Mato Grosso, via malha paulista que vai de Santa Fé do Sul (SP), quase na divisa com o Estado do Mato Grosso do Sul, até o Porto de Santos, em São Paulo, o potencial de cargas ultrapassa 20 milhões toneladas/ano.
Os trilhos sairão de Rondonópolis e chegarão até Cuiabá, depois seguem para o médio norte do estado, que concentra a produção de grãos em Mato Grosso. Ao todo, o projeto prevê a construção de três novos terminais.
Porém, tempos depois de assinarem um aditivo com a permissão da concessão por mais 30 anos da malha viária, e a proposta de R$ 6, 1 bilhões de investimentos, a concessionária adquiriu área para um terminal em Nova Mutum, o que altera a proposta inicial da vinda para Cuiabá.
De acordo com o presidente da Fecomércio-MT, José Wenceslau de Souza Júnior, “a entidade analisa o fato com preocupação, pois apoiou a iniciativa, devido ao compromisso da Rumo em trazer os trilhos para a capital, com foco nos benefícios da economia para a Baixada Cuiabana e a facilidade de acesso para as regiões produtoras. Solicitamos esclarecimentos sobre essa aquisição na região de Nova Mutum, cronograma para a chegada da ferrovia na capital. E reforçando que vamos continuar na luta por essa conquista”.