Tangará da Serra dá o pontapé inicial para as negociações coletivas de 2025 em Mato Grosso

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Os sindicatos do comércio varejista e dos comerciários de Tangará da Serra realizaram nesta quinta-feira (16/01) a primeira Convenção Coletiva de Trabalho (CCT) de 2025 em Mato Grosso. O encontro, que contou com a participação de representantes da Câmara de Dirigentes Lojistas e da Associação Comercial do município, resultou em um acordo que prevê reajustes salariais e diversas melhorias para os trabalhadores da categoria.

A Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo de Mato Grosso (Fecomércio-MT) é a legítima representante do setor no estado e organiza todos os acordos coletivos realizados com as categorias em Mato Grosso. O diretor jurídico da Federação, André Stumpf, e a assessora jurídica Luana Andrade participaram da reunião.

“Realizamos a primeira convenção coletiva do estado, foi desafiador porque não tínhamos parâmetros de outros municípios ou sindicatos”, afirmou Greici Mara da Cruz, presidente do Sindicato do Comércio Varejista de Tangará da Serra (Sincovatan). “Mas a cada ano a relação trabalhista muda, há novidades e temos muita responsabilidade em entender e regulamentar estas mudanças. A convenção coletiva traz segurança jurídica para o empresário e para o trabalhador”, completou.

A ausência de convenções coletivas anteriores em outros municípios tornou o processo ainda mais desafiador, como destacou Rony João Nunes Batista, vice-presidente do Sincovatan. “Tangará foi a primeira cidade a fechar a convenção coletiva. Então, quando a gente faz uma convenção que não tem um parâmetro de outras cidades, é muito difícil para a gente, pelo motivo de não saber como que foi feito os outros acordos das outras cidades. Sendo assim, eu acredito que fizemos bons acordos, um bom resultado salarial que vai beneficiar o trabalhador”, avaliou.

Para Luiz Carlos Lacerda, presidente do Sindicato dos Comerciários de Tangará da Serra e Região, a convenção coletiva é um instrumento fundamental para garantir os direitos dos trabalhadores. “Através dessa negociação, buscamos benefícios e melhorias salariais para todos os comerciários que fazem parte da categoria dos sindicatos comerciais”, afirmou. A negociação resultou em um reajuste salarial de 5% para quem ganha acima do piso normativo, além da definição de um novo piso salarial de R$ 1.630 para toda a base territorial do sindicato.

“Acreditamos que tivemos um grande avanço, pois cada cláusula foi discutida, foram elaboradas algumas cláusulas para que fique melhor para o empregado e para o empregador também”, celebrou Fabiana de Oliveira Borges Moreti, assessora jurídica do Sindicato dos Comerciários.

A importância da negociação para o desenvolvimento econômico local foi ressaltada por Rodrigo Ferreira de Andrade, presidente da Associação Comercial e Empresarial de Tangará da Serra (ACITS). “E ficamos acertados durante o dia de hoje sobre vários temas positivos e ganhos para ambos os lados. Importante, na verdade, essa negociação para que realmente tenhamos um crescimento do nosso comércio, indústria e serviço”, afirmou.

Ao definir um conjunto de regras claras e justas para as relações de trabalho no setor do comércio, a CCT contribui para um ambiente de trabalho mais seguro e produtivo, beneficiando tanto os empregadores quanto os empregados.

O Sistema S do Comércio, composto pela Fecomércio, Sesc, Senac e IPF em Mato Grosso, é presidido pelo empresário Wenceslau Júnior (Verdão). A entidade é filiada à Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC), que está sob o comando de José Roberto Tadros.

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