A queda registrada sobre a semana anterior foi de 0,32%, após duas semanas com altas consecutivas. A retração observada esta semana foi influenciada, principalmente, pelo tomate
Com um recuo de R$ 2,27 no comparativo com a segunda semana do mês, o valor da cesta básica, cobrado na terceira semana de setembro, ficou em R$ 696,06, confirmando a tendência de estabilidade no preço do produto e a permanência do seu valor abaixo dos R$ 700, segundo análise do Instituto de Pesquisa e Análise da Fecomércio Mato Grosso (IPF-MT).
Ainda no período, foi observado um recuo em 53% dos produtos que compõem a cesta básica. O destaque ficou para o tomate, que registrou queda de 10,21%, sendo a primeira queda registrada no mês, depois de duas altas consecutivas.
De acordo com o diretor de Pesquisas do IPF-MT, Igor Cunha, o clima pode ter influenciado no preço do item. “Esta redução pode estar relacionada à boa maturação do produto, devido ao aumento da temperatura no país, o que vem sendo observado no mês de setembro, aumentando, consequentemente, a oferta do produto nos mercados”.
O efeito contrário do clima afeta outros produtos que compõem a cesta, que apresentaram variações positivas no preço, como a batata, que nesta semana registrou uma alta de 5,91% em comparação à semana passada, sendo sua segunda alta consecutiva no mês.
Outro item que demostrou aumento foi a banana, com alta de 4,78% no comparativo semanal e variação em seu preço médio de R$ 3,36, motivado, principalmente, pela baixa oferta do produto nos atacados, o que influencia o valor do preço nos mercados locais.
Igor Cunha destaca, ainda, que “a queda observada na semana é positiva aos cuiabanos, considerando a importância dos alimentos na organização da renda das famílias. Itens como o tomate, o leite e o café registram queda e fornecem alívio para o consumo”. Os dois últimos itens (leite e o café) registraram retração de -2,02% e -3,67%, respectivamente.
“Diferente do observado no primeiro semestre do ano, o leite e o café mostram recuo em seu preço médio e colaboram para que a cesta básica permaneça em equilíbrio ainda abaixo dos R$ 700,00”, concluiu o diretor de Pesquisas do Instituto.