O Impostômetro da Fecomércio-MT, divulgado pelo telão da entidade, mostra a quantia de R$ 22,8 bilhões em impostos, taxas e contribuições pagos pelos mato-grossenses até o dia 10 de agosto. A arrecadação no estado corresponde a 1,25% do total recolhido no país, que já atingiu a marca de R$ 1,5 trilhão pago aos governos federal, estaduais e municipais.
De acordo com o Boletim da Receita Estadual, da Secretaria de Estado de Fazenda (Sefaz-MT), Mato Grosso recolheu, até o mês de junho, somente em ICMS (Imposto sobre Circulação de Mercadoria e Prestação de Serviço), o montante de R$ 6,4 bilhões. O setor do comércio e de serviços corresponde a 41,6% do total recolhido do imposto.
Já o faturamento tributável apresentou variação positiva em todos os subsetores do varejo no comparativo com 2020. O comércio varejista de materiais de construção registrou o melhor desempenho, saltando de R$ 3 bi para R$ 4,7 bilhões (56,1%).
Os números ajudam a refletir os Indicadores do Mercado Imobiliário de Cuiabá, elaborado pelo Sindicato da Habitação (Secovi-MT), com consecutivos recordes em movimentação financeira. A explicação se dá pela baixa atratividade no mercado de investimentos, levando os investidores a aplicarem o dinheiro em imóveis.
O Sistema S do Comércio, composto pela Fecomércio, Sesc e Senac em Mato Grosso, é presidido por José Wenceslau de Souza Júnior. A entidade é filiada à Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC), que está sob o comando de José Roberto Tadros.