Auxílio de R$ 600,00 do governo federal é prorrogado por mais dois meses; Fecomércio-MT pede mais tempo do benefício

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Apesar dos vários requisitos para quem se destina o Auxílio Emergencial do governo federal e que, mesmo assim, já beneficiou cerca de 65 milhões de pessoas, o valor de R$ 600,00 – já disponível na sua terceira parcela – será prorrogado por mais dois meses (julho e agosto). O benefício financeiro tem ajudado trabalhadores informais, MEIs, autônomos, desempregados e pessoas de baixa renda durante a pandemia da covid-19. 

Entre elas está a senhora Maria de Lourdes Nunes (62), que afirmou ser muito bem-vinda a ajuda financeira. “Por não termos renda fixa, o benefício ajudou a deixar as principais contas em dia, como água e luz. Para quem trabalha como autônomo, com a pandemia não tivemos da onde tirar a nossa renda”. 

Já a prorrogação do benefício ajudou também Gabriela Ourique de Abreu (26) e mais três pessoas da família. “Com mais dois meses de auxílio do governo, o benefício ajudará muitas famílias neste momento de crise de pandemia, principalmente no mercado de trabalho e financeiro”, disse Gabriela, que só conseguiu ter acesso ao benefício neste mês. 

Ela afirmou ainda que, “com o recebimento do auxílio, vimos uma parada no uso de cartões de crédito com compras de comida e combustível, o que ajudou a não gerar mais dívidas com essa modalidade de compra”, finalizou. 

Para o presidente da Fecomércio-MT, José Wenceslau de Souza Júnior, o valor dá um fôlego a quem realmente precisa e deve ser prorrogado enquanto perdurar a pandemia. “Esse dinheiro tem ajudado a movimentar a economia do Brasil, atendendo, principalmente, a população mais carente com a compra de comida, produtos essenciais, além de ajudar nas contas de luz e água. Acreditamos que esse benefício deve se manter por mais tempo, até a retomada da economia”, disse. 

Benefício prorrogado 

O presidente Jair Bolsonaro assinou o decreto que prorroga o Auxílio Emergencial por mais dois meses. Todavia, o pagamento será parcelado dentro deste período, segundo o ministro da Economia, Paulo Guedes. Com isso, a gestão pública vai pagar 500 no início de julho, mais 100 no fim do mês, e 300 reais no início de agosto e outros 300 reais no fim do mês. 

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